E se algum imprevisto acontecer? Você estaria financeiramente preparado? Não deixe o dinheiro no colchão!

Tudo o que você precisa saber para fazer já a sua reserva de emergência!

“É preciso trabalhar agora para ter comida para o inverno”. Disse a formiga para a cigarra, que não deu ouvidos.

O inverno chegou e todo mundo já sabe o fim da história.

O inverno chegou também para muita gente. A pandemia do coronavírus, além de problemas de saúde, trouxe escassez financeira para uma boa parcela da população. Dentre eles, aqueles que se planejaram durante o verão, se deram melhor.

Esse planejamento é o que chamamos de reserva de emergência. Você já possui uma? Sabe como fazê-la? Então acompanhe o passo a passo!

O que é uma reserva de emergência e para que serve?

Se há um incêndio, de nada adianta que o extintor esteja trancado em um cofre. O mesmo acontece com o dinheiro. Se algum imprevisto ocorrer, você precisa ter ele fácil, à mão.

Por isso, uma reserva de emergência é justamente aquela quantia que você pode dispor em caso de necessidade. Antes de olhar para o futuro, é preciso ter os pés no presente e entender que um imprevisto não tem hora para acontecer.

Perder o emprego, descobrir uma doença e até para uma negociação de última hora, como pagar à vista a escola das crianças. Esses são exemplos de situações em que é sempre bom ter um dinheirinho disponível.

Como fazer uma reserva de emergência?

Não existe uma quantia exata que deva ser destinada para a sua reserva de emergência, pois o valor pode variar dependendo do custo de vida e necessidades de cada um. Mas há algumas recomendações que podem ser seguidas:

A primeira coisa para levar em conta na hora de fazer uma reserva de emergência é se a sua renda é previsível ou variável, ou seja, se você pode ou não dispor de uma certa segurança.

Então, se a sua renda for previsível, você pode pensar em uma reserva um pouco menor. Especialistas recomendam algo em torno de 6 meses do seu custo de vida. Então, se você precisa de R$5000 mensais para viver, sua reserva de emergência deverá ter R$30.000.

Já se a sua renda for variável, é melhor contar com um período um pouco maior para garantir a segurança, em torno de 12 meses do seu custo de vida.

Se independente da renda você puder dispor de uma segurança financeira um pouco maior, como pessoas próximas que poderiam te auxiliar em caso de necessidade, então pode optar por reduzir a quantidade de meses na conta, mas o recomendado é ter uma reserva de emergência equivalente a pelo menos 3 meses do custo que você precisaria para viver.

É importante ressaltar que a reserva de emergência não é o valor do seu salário, mas sim do seu custo de vida, ou seja, quanto você precisa para manter o seu padrão de vida, incluindo despesas como mercado, telefonia, internet e até lazer, dependendo do que for importante para você (e se isso significar todo o seu salário é bom começar a rever suas despesas).

Então, depois de definido o valor a ser economizado, é hora de escolher onde guarda-lo.

Qual o melhor investimento para reserva de emergência?

São 2 quesitos principais para analisar na hora de fazer sua reserva de emergência:

Liquidez (alta)
Segurança (alta)

O primeiro e mais importante deles é a liquidez. Como já falamos, esse é um dinheiro para ter facilmente à mão, isso significa que o dinheiro pode ser resgatado a qualquer momento, no mesmo dia (D+0) ou, no máximo, no dia seguinte (D+1).

O segundo aspecto é a segurança. Você precisa de um investimento de baixo risco, pois a função dessa reserva é justamente que você fique tranquilo quanto ao que possa vir a acontecer.

Vale lembrar que o objetivo da reserva de emergência não é fazer você enriquecer, por isso não precisa ser o investimento de maior rentabilidade na sua carteira. Você só precisa cuidar para que o dinheiro esteja acima da inflação (não deixe no colchão).

Nesse sentido, aqui na Uniprime, temos algumas alternativas que podem te ajudar:

- Poupança: somos a primeira cooperativa sem banco a ter poupança e o principal é que a liquidez é diária.

- RDC: essa é uma opção mais rentável do que a poupança e pode ser programada. O RDC (Recibo de Depósito Cooperativo) é parecido com um CDB, só que por ser uma modalidade exclusiva de cooperativas, o rendimento costuma ser melhor (aqui temos o RDC Life que rende até 115% do CDI). Tanto a liquidez quanto a rentabilidade são diárias e por isso é uma excelente alternativa para a sua reserva de emergência. E sobre o requisito da segurança, é importante ressaltar que o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) garante até 250 mil reais de investimento no RDC por CPF ou CNPJ. Você pode contratar pelos canais digitais ou falando com o seu gerente de conta.

- Nossa recomendação: o RDC possui uma carência de 30 dias antes que a sua liquidez seja diária. Por isso, uma alternativa é iniciar a sua reserva de emergência na poupança, que a liquidez é diária e depois transferir para o RDC, repartindo o montante até que o período de carência finalize. Isso poderá garantir ainda mais segurança para as suas operações.

[EXTRA] investimentos que não servem para a sua reserva de emergência:

- LCI: não tem liquidez diária.

- Tesouro IPCA e pré-fixado: apresentam maior risco.

- Ações, fundos de investimento, fundos imobiliários e etc: alto risco.

Ainda tem alguma dúvida sobre como fazer sua reserva de emergência? Deixe nos comentários!

 

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